Vale a pena fazer curso de educação física para trabalhar em academia?

O curso de educação física é um dos mais abrangentes que há nas universidades. Afinal, pode-se trabalhar em diversas áreas, desde com ensino até nas carreiras militares.

Por ser de menor complexidade, esse curso é o favorito da maioria das pessoas. No entanto, não pense que é fácil cursar uma faculdade de educação física: você vai ter que ralar para dominar o conteúdo.

O mercado de trabalho para esse profissional é bastante promissor. Embora existam diversas faculdades com esse curso, a quantidade de profissionais qualificados é baixa. Portanto, quase não há concorrência para quem realmente entende do assunto.

Vamos analisar se vale a pena ou não trabalhar em academia.

O que se aprende no curso de educação física?

O curso de educação física é bastante completo. O aluno aprende desde anatomia humana até bioquímica. De fato, esses conhecimentos importam na hora de entender o funcionamento de alguns suplementos, tais como o ZMA.

Uma coisa legal é que o estudante vai ter um panorama geral acerca das principais atividades físicas. Lutas, atletismo, ginástica e demais exercícios serão abordados em todos os cursos, seja qual for a faculdade escolhida.

Há também disciplinas relacionadas ao ensino. Embora pouco estimadas, elas são vitais para quem quer trabalhar em academias.

O aluno também aprende Libras, gestão de negócios e até psicologia. 

Então, podemos dizer que é um curso completo e muito atraente para quem gosta dessa área.

Quais são as habilidades necessárias para trabalhar em academia?

No dia a dia, precisamos de dois tipos de habilidades para que possamos exercer nossa função: as soft e as hard skills. As hard skills são habilidades técnicas, àquelas que aprendemos durante a faculdade.

Ou seja, estão relacionadas à nosso domínio sobre o conteúdo padrão de nossa área de atuação, e visa mensurar o quanto (e quão profundo) sabemos sobre o tema.

Já as soft skills são habilidades comportamentais, e possuem igual ou até mais peso que as hard skills. No caso, elas não são ministradas na faculdade, dado que são de origem subjetiva — você as aprende no dia a dia, de acordo com seu esforço.

Dito isso, veja o que é necessário para trabalhar em academias.

Boa comunicação

O instrutor de academia é, em essência, um professor. Portanto, é vital que a boa comunicação faça parte do seu kit de ferramentas.

Uma boa comunicação significa transmitir informação de forma clara, simples e no nível de compreensão do ouvinte. Isso significa escolher bem as palavras que serão usadas, assim como a entonação e o quão alto se fala.

Embora conectamos comunicação com fala, nem sempre ocorre esse paralelo. Afinal, existem pessoas com deficiência auditiva que podem fazer parte da academia. É aí que as aulas de Libras ganham fundamental importância.

Faz parte da comunicação saber realizar todos os exercícios da academia. Afinal, é comum explicar por meio da repetição do exercício.

Domínio da teoria

Um aspecto importante é dominar a teoria por trás de cada atividade física. Ou seja, entender o porquê de certo exercício ser do jeito que é, e como desenvolver alternativas a ele.

Em resumo, boa parte da teoria da educação física deriva da física do corpo humano. Nosso corpo lembra uma máquina, onde os tendões fazem o trabalho de correntes, e as articulações de peças móveis.

Além disso, entender a bioquímica também é importante para esse profissional. É essa área do saber que explica o porquê certos exercícios são como são, e como podemos melhorar os resultados dos atletas por meio de suplementos.

Empatia pelos alunos

Um ponto que diferencia os instrutores de academia excelentes dos medianos é o quanto eles se importam com seus alunos. Mesmo parecendo um detalhe à toa, isso tem um impacto enorme no emocional dos alunos — e pode até fidelizá-los.

A empatia consiste em se colocar no lugar do outro e ver o mundo a partir de sua visão. Ou seja, é entender os sentimentos que afligem as outras pessoas, e se compadecer por elas.

Esse sentimento cria uma carga emocional que facilita a conexão entre o instrutor e o aluno. Portanto, quando a academia possui profissionais com essa habilidade, uma boa parte dos alunos treina lá só por causa deles.

É bom trabalhar em academias?

Trabalhar em academias pode ser meio exaustivo, mas com certeza traz aquela sensação de realização pessoal tão procurada nos dias de hoje. Ajudar outras pessoas a alcançar seus objetivos, e vê-las chegar lá, é uma das melhores experiências que se pode ter.

Qual a perspectiva de futuro nessa carreira?

Os profissionais de educação física que iniciam trabalhando em academias costumam se tornar personal trainers. Essa experiência na academia ajuda a formar contatos, criar laços e aprender como é o comportamento das pessoas.

Então, com cinco ou seis anos de experiência, o profissional está pronto para dar o próximo passo na carreira.

Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *